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Servidores de Xangri-lá dão prazo para Prefeito responder reivindicações

  • Foto do escritor: Comunicação SIMCCX
    Comunicação SIMCCX
  • 10 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura


A assembleia geral dos servidores do município de Xangri-lá definiu, na noite desta quinta-feira (09), ocorrida na Câmara de Vereadores, a pauta com as reivindicações dos servidores a ser apresentada ao Prefeito Cilon Rodrigues da Silveira.


Os servidores exigem a exoneração do Secretário da Administração e do Assistente Jurídico do Gabinete do Prefeito, por considerar que estes são os responsáveis diretos pelas medidas que arbitrariamente retiraram da base de incidência a insalubridade e periculosidade.


Com base em Laudo Técnico, solicitado pelo Sindicato, assinado pela Técnica de Segurança do Trabalho, Juliana Volpato, que apontou o descumprimento de uma série de normas de segurança do trabalho, que vai desde a falta de equipamentos de proteção individual e outras inadimplências em relação à segurança dos servidores, a categoria exige a plena observância e cumprimento de todas as normas que assegurem a proteção dos trabalhadores.


A categoria exige, também, a resolução dos mais variados problemas de ambiente do trabalho, detectados pelo Laudo que conclui que apesar do conhecimento da administração dos riscos que os trabalhadores estão expostos e a necessidade de implementação de procedimentos de segurança e proteção a saúde e a vida do trabalhador, nada foi feito pelo Município.


Consta, ainda, entre as exigências dos servidores, a redução da carga horária de 44 para 40 horas semanais, a manutenção da base de incidência da insalubridade e periculosidades, retirada arbitrariamente pela administração.


Além disso, exigem que o pagamento da insalubridade e periculosidades sejam estendidas durante o cumprimento de horas extras.


Os servidores também querem a revogação do decreto de banco de horas e a contratação de servidores para as áreas que não foram preenchidas.


Outra exigência dos servidores de Xangri-lá é que haja a valorização da procuradoria do Município.


A assembleia decidiu que a pauta, que será protocolada nesta sexta-feira (10), deverá ser analisada e respondida pelo Prefeito Cilon, até a próxima terça-feira (14), às 10h. “Estamos sendo bem flexíveis no prazo, uma vez que o Prefeito já sabe quais são as reclamações da categoria”, afirma Fernanda Grassi Veloso, presidenta do Sindicato dos Municipários de Capão da Canoa e Xangri-lá – SIMCCX.


Segundo o vice-presidente do SIMCCX, Jesus Salvador da Silva, na terça-feira, após o posicionamento do Prefeito Cilon, a Comissão de Negociação se reunirá com a direção do Sindicato para fazer uma primeira avaliação da resposta da administração de Xangri-lá e em seguida, haverá a continuidade da assembleia, com uma nova reunião às 19h, onde todos os servidores vão decidir se aceitam a proposta da Prefeitura, ou quais os movimentos que serão realizados.


“A categoria está bastante mobilizada e disposta a ir para a luta, caso o Prefeito não atenda nossas reivindicações. Há indicativo de greve e os servidores estão preparados para isso”, afirmou Jesus Salvador da Silva.

Segundo Fernanda, a expectativa é que o diálogo prevaleça e que o gestor municipal respeite e atenda as demandas da categoria, que se referem aos direitos básicos a um ambiente de trabalho em condições dignas.


“Nós preferimos que não seja necessário paralisar o trabalho e isso só depende do Prefeito Cilon. Está nas mãos dele oferecer condições de trabalho com segurança e respeitar os servidores, ou obrigar que a categoria busque a prevalência dos seus direitos pela mobilização.”, garante a presidenta do SIMCCX.

 
 
 

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